11 de julho de 2016

SEPIN propõe uma relação de parceria com entidades de TI

Um acordo para colocar TIC como uma das prioridades na estratégia nacional de desenvolvimento do Brasil. Essa foi a proposta apresentada pelo secretário de Política de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão, na sua primeira participação oficial num evento setorial para as empresas de TI. O executivo, que participou da solenidade de abertura do Rio Info 2016, evento que acontece esta semana no Rio de Janeiro, propôs uma relação de parceria. “Não tenho a ambição de saber tudo. Mas posso dizer que as agendas isoladas de TI e Comunicações não existem mais”, pontuou Martinhão.

O secretário da SEPIN garantiu ainda que os principais programas do antigo MCTI, como o Startup Brasil e o Brasil Mais TI, voltado para a formação profissional vão continuar no novo ministério. “Queremos atuar para minimizar o déficit de mão de obra qualificada no setor”, prometeu. O discurso do secretário da SEPIN foi ao encontro do defendido pelo coordenador do Rio Info e presidente do TI Rio, Benito Paret, propôs um pacto entre o setor de TI e o governo – federal, estadual e municipal – para a elaboração de um programa de Fomento para garantir recursos efetivos para sustentar o mercado de TIC no Brasil.

“Infelizmente os planos existentes foram revogados ou não deram o resultado esperado”, frisou. Paret lembrou que nos últimos 12 meses, o Rio de Janeiro suprimiu dois mil postos de trabalho, o que representa 4% do total de profissionais empregados. A solenidade do Rio Info também serviu para que as entidades setoriais de TI se posicionassem oficialmente a favor da extinção do ministério das Comunicações e a incorporação das funções pelo ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que fez surgir o MCTIC.

Coube ao presidente da Softex, Rubén Delgado, em nome das entidades de TI, entre elas, Assespro, Fenainfo e ABES, ressaltar que a fusão ministerial – contestada pela área da Ciência- poderá dar ao segmento de TIC um lugar de prioridade na política nacional. “Acreditamos que a fusão vai trazer a área de TIC para uma posição estratégica no governo. Não é mais possível separar TI de Comunicações”, afirmou.

O presidente da Assespro Nacional, Jeovani Salomão, acrescentou que a nova economia – baseada no compartilhamento e nas novas tecnologias como cloud e internet das coisas – tem TIC como pilar. “Não é possível pensar nova economia sem TIC. O Brasil não pode deixar passar essa oportunidade”, completou. Martinhão também falou que planeja acelarar a fiscalização do uso de recursos da Lei de Informática em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento. “Me surpreende ter um legado tão grande nessa área, mas estamos trabalhando para resolver o quanto antes”.

Fonte: Convergência Digital

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